Justiça estende efeitos jurídicos de falência à subsidiária integral de empresa.

A 1ª Câmara de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo estendeu os efeitos jurídicos resultantes da falência de empresa do ramo de construção à sua subsidiária integral, reformando parcialmente decisão de primeiro grau.

De acordo com o relator do agravo de instrumento, desembargador Cesar Ciampolini, em se tratando de coligada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) admite a extensão dos efeitos jurídicos da falência, sem necessidade de instauração de processo autônomo. Segundo o magistrado, a liminar deve ser deferida pois há urgência de arrecadação de todos os bens e ativos para a efetivação do pagamento aos credores, evitando-se dissipação.

O relator ressalta também que “a situação é ainda mais característica da extensão de efeitos, na medida em que a falida não é apenas sócia, mas sua única acionista, já que se trata de subsidiária integral”.

O julgamento, de votação unânime, teve a participação dos desembargadores Alexandre Lazzarini e Azuma Nishi.

Processo nº 2069515-93.2020.8.26.0000

FONTE: TJSP – 17.09.2020

Sobre o autor

Pelo contato com a área tributária desde o início de meus estudos, me apaixonei pela matéria a qual venho me dedicando e me aprimorando a cada dia. E por ter esse contato diário com a área tributária, não tinha como me dissocia das demais matérias que envolvem os estudos jurídicos do setor empresarial. Voltado à atuação dos interesses de empresas, me aprimorei, também, na área societária e de recuperação judicial. Sócio fundador da KMO Advocacia Empresarial

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